Ano:
2024
Tipologia:
ARTES CÊNICAS - Espetáculo de Teatro
Serviço(s):
Gestão de Incentivo, Prestação de Contas, Produção Administrativa/Controladoria, Produção Geral
Idealização:
Cia Coexistir de Teatro
Realização:
Somah Produções Culturais
Meio/Lei:
ProAC Edital

Com texto e direção de Patrícia Teixeira e processo colaborativo das atrizes da Cia. Coexistir de Teatro, o espetáculo Um Tempo Chamado Yayá explora a vida de Sebastiana de Mello Freire (1887-1961), conhecida como Dona Yayá, herdeira de uma grande fortuna que foi confinada em uma casa devido a quadros de desequilíbrios psiquiátricos. No elenco, Alana Carvalho, Gabriela Pietro, Gislaine Mendes, Janaína dos Reis, Lia Xavier, Sandra Crobelatti, Silvia Fuller e Wash Peinado interpretam diferentes fases da vida de Dona Yayá, incluindo personagens como sua madrinha, cuidadoras, enfermeiro e professor.
A peça estreou dia 11 de outubro de 2024, na Casa de Cultura Dona Yayá, onde Dona Yayá ficou presa – um casarão preservado no centro da cidade de São Paulo, que carrega histórias sobre o passado da saúde mental e seus impactos culturais.
Também foram realizadas sessões no Teatro Paulo Eiró de 29 de novembro a 1º de dezembro de 2024, e na penitenciária feminina do Butantã, no dia 20 de novembro de 2024.
Dona Yayá nasceu em 21 de janeiro de 1887 em uma família paulista aristocrática marcada por tragédias. Órfã desde os 13 anos, foi tutelada pelo Senador de São Paulo, Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, e internada em um hospital psiquiátrico em 1919 devido a desequilíbrios emocionais. Posteriormente, recebeu tratamento em casa, onde viveu reclusa até sua morte em 1961.
A obra destaca a importância de discutir a doença mental considerando o contexto cultural e social, ressaltando a importância do papel das mulheres na necessidade da transformação de estigmas e desigualdades.